Ingerir o amor que não se tem...

Este é apenas um fragmento do texto abaixo...

"Vai demorar, vai doer, vai exigir, vai ter que renunciar...
Vai renascer, vai viver, vai sorrir...
A mudança só depende de nós. Cada escolha implica em uma renúncia.
Eu escolhi me amar mais, me cuidar mais... ser o melhor que posso ser para mim mesma.
Foi escolha sua ou te colocaram neste lugar? Você ingere o amor que não tem?
Busque a sua felicidade acima de tudo. Apaixone-se por si mesmo, quantas vezes for necessário. Pratique a lei do "bem-me-quero". (Ju Neves)

Imagem: http://paulinnne.deviantart.com/art/don-t-put-words-in-mouth-149166266

Quantas vezes ingeri com alimentos o amor que eu não tinha, a atenção que me faltou, a tristeza que me invadiu...

E quando tomamos esse tipo de atitude, enchemos o nosso corpo de toxinas, oriundas dos maus hábitos, dos pensamentos de baixa estima, da nossa falta de vontade de lutar.

É mais fácil erguer o garfo do que a cabeça?
Acaba sendo mais simples encher o estômago com comida, do que a mente com ideias.

Enquanto eu compensar minhas frustrações, raivas e insegurança na comida, jamais serei feliz. É difícil, mas é necessário diferenciar a fome da vontade de comer por compulsão.
É um processo.
Não é simples, mas é válido.
Cada esforço se faz necessário, dia após dia.
Não sou expert  no assunto mas posso te dizer que um copo com água, uma caminhada ou um papo com amigos (as) sempre ajuda. Escrever também ajuda. Reflexão sem ação não ajuda.
Tudo depende do inicio, da aceitação desse fato: eu como o amor que eu não recebo! E isso eu não quero mais pra mim.

Do mesmo jeito que não gostam que coloquem palavras na sua boca, não permita que coloquem comida.